quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dilma estuda dar sexto ministério ao PMDB para assegurar apoio

  
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A presidente Dilma Rousseff tem sido aconselhada por interlocutores a rever sua posição e dar o sexto ministério ao PMDB. O objetivo é evitar rebeliões no partido, estratégico ao projeto de reeleição.
Dilma voltou de Cuba nesta quarta-feira (29) disposta a retomar as negociações para a última reforma ministerial do mandato.
Integrantes do governo se mostravam pessimistas com a ida do empresário Josué Gomes para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Nos últimos dias, Dilma foi avisada das dificuldades dele em deixar a Coteminas, empresa de sua família.
Assim, a pasta pode ser usada para contemplar um aliado ou acomodar alguém da cota pessoal da presidente.
Dilma tem três destinos possíveis para aliados: além do Desenvolvimento, o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Portos.
Prevalecendo a ideia de dar o sexto ministério ao PMDB, a sigla poderia ser alojada tanto na primeira quanto na segunda pastas. Com isso, Portos poderia acomodar o PTB, cujo indicado é Benito Gama.
Relações Institucionais, responsável pela articulação política o Congresso, tende a continuar com Ideli Salvatti.
Um dos cotados para a Educação é Henrique Paim, secretário-executivo do órgão. O governador Cid Gomes (Pros-CE), patrocina o nome de Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, sua secretária de Educação, para o posto.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Medicamentos promissores para Alzheimer

Pacientes tratados com PBT2 apresentaram melhora na capacidade cognitiva e inibição na proteína associada à doença conhecida como mal de Alzheimer.


Nikhil Swaminathan

© Joseph Jean Rolland Dubé/iStockphoto
Um medicamento chamado PBT2, desenvolvido pela companhia australiana Prana Biotechnology, parece melhorar a capacidade cognitiva de pacientes em fase inicial da doença de Alzheimer. Pesquisa publicada na revista Lancet Neurology afirma que essa droga também teve bons resultados na inibição do aumento de proteína associada à doença neurodegenerativa debilitante, que afeta cerca de 4.5 milhões de americanos.

Craig Ritchie, neurocientista da College London University e consultor da Prana declara que apesar do sucesso da última experiência que durou 12 semanas, com 78 pacientes, o teste deverá ser repetido durante um período mais prolongado antes de a empresa pleitear a patente do medicamento para tratamento de Alzheimer. “Esperamos poder dispor, nos próximos cinco anos, de tratamentos que resultem em melhorias significativas na vida das pessoas que sofrem desse mal”, comenta Ritchie

Pacientes que participaram da experiência foram submetidos a duas séries de testes para avaliar sua capacidade cognitiva – uma no início do tratamento e outra 12 semanas depois. Os testes avaliaram as chamadas funções executivas: capacidade organizacional, planejamento e raciocínio, como por exemplo, a forma como palavras de determinadas categorias afetavam os voluntários e a rapidez com que relacionaram círculos contendo letras ou números impressos em papel.

Participantes que receberam 250 mg de PBT2 chegaram a apresentar no teste de categoria de palavras três palavras a mais que antes do tratamento. Por outro lado, participantes que receberam placebo tiveram, em média, melhor desempenho no início das 12 semanas que no fim. A população tratada também foi capaz de ligar os círculos 50 segundos mais rápido que antes de tomar PBT2. O grupo de controle também apresentou pior desempenho nessa tarefa no final da experiência.

Além de apresentar melhor desempenho nas funções executivas, a população tratada apresentou uma redução da proteína amilóide beta no líquido raquidiano – um indicador de funções cerebrais. A amilóide beta, quando associada a metais como zinco e cobre, se aglomera em torno de neurônios formando placas, que podem interromper a função celular e até provocar a morte da célula. A função do PBT2 é diminuir os níveis de cobre e zinco, que são elevados no cérebro do paciente com Alzheimer. Nos sujeitos tratados com PBT2, os níveis de amilóide beta caíram 13% em relação ao grupo de controle, que recebeu placebo.

Não foram relatados efeitos colaterais graves decorrentes do tratamento com o PBT2. Norman Relkin, médico neurologista da Faculdade de Medicina Weil Cornell, em Nova York, avalia em um artigo no Lancet Neurology, que a segurança e eficácia do PBT2 ainda precisam ser comprovadas em experiências clínicas mais prolongadas. Superada essa barreira, o medicamento poderá ser o elo de ligação entre os altos níveis de metais como zinco e cobre e a doença de Alzheimer.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

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