terça-feira, 30 de abril de 2013

Cientistas avançam na cura do Alzheimer

• Sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012 - 11h50

Getty Images

São Paulo - Um grupo de cientistas nos Estados Unidos acaba de dar um passo importante na busca por um tratamento eficiente para a doença de Alzheimer.

Em artigo publicado nesta sexta-feira (10/02) no site da revista Science, Gary Landreth, professor da Universidade Casa Western, e colegas de diversas instituições descrevem que a droga bexaroteno foi capaz de agir contra diversos efeitos da doença.

O bexaroteno é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) do governo norte-americano e usado há mais de uma década no tratamento de alguns tipos de câncer, como no sistema linfático.

De acordo com a pesquisa, camundongos administrados com a droga apresentaram reversão rápida no quadro clínico com relação a efeitos danosos promovidos pelo Alzheimer, como perda de memória e prejuízos cognitivos. Segundo os autores do estudo, os resultados são mais do que simplesmente promissores.

A doença de Alzheimer decorre em grande parte da incapacidade do organismo em limpar o cérebro de fragmentos de proteínas conhecidas como beta-amiloide, que ocorrem naturalmente. Em 2008, Landreth e equipe descobriram que o principal condutor de colesterol para o cérebro, a abolipoproteína (ApoE), facilita a remoção das proteínas beta-amiloide.

No novo trabalho, os pesquisadores decidiram investigar os efeitos do bexaroteno no aumento da expressão da ApoE em camundongos modificados geneticamente para apresentar efeitos semelhantes aos promovidos pelo Alzheimer em humanos.

Em artigo publicado nesta sexta-feira (10/02) no site da revista Science, Gary Landreth, professor da Universidade Casa Western, e colegas de diversas instituições descrevem que a droga bexaroteno foi capaz de agir contra diversos efeitos da doença.


1
 
2
 
3
 
-->