quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

DROGAS EM TESTE

 

Novas drogas estão saindo dos laboratórios de ciência básica e  sendo investigadas em vários ensaios com seres humanos.

Uma das linhas de pesquisa mais promissora e interessante baseia-se na “Hipótese Amilóide”.

A hipótese é que a doença de Alzheimer inicia-se com a acumulação das placas amilóides (neuríticas) e assim sendo, se for possível impedir a formação dessas lesões, a instalação e a evolução da doença seria passível de ser retardada e até evitada.

Cientistas isolaram enzimas chamadas de “secretases” que seriam fundamentais na gênese da proteína beta-amilóde. 

Secretases são formas de proteases, o mesmo tipo de enzima que são inibidas para o tratamento da AIDS, os inibidores de protease. 

Drogas chamadas de, inibidores de secretase, estão sendo desenvolvidas com o objetivo de bloquear a formação beta-amilóide, e algumas delas já se encontram em fase de pesquisa clínica.

Uma outra forma de combater a formação das placas seria estimular o sistema imunológico para destruir a formação beta-amilóide. 

Cientistas desenvolveram uma vacina que colocam amilóide na corrente sanguínea esperando que haja formação de anticorpos para destruírem as placas neuríticas em formação.

A vacina funcionou bem em ratos, especialmente nos que receberam genes humanos para que houvesse formação das placas. 

Mas quando a vacina foi testada em humanos, algumas pessoas apresentaram encefalite. 

A vacinação foi interrompida mas os já vacinados estão sendo acompanhados. 

Embora esse fato tenha sido frustrante,  acredita-se que essa é uma grande avenida a ser percorrida para lentificar o curso ou até mesmo prevenir a doença de Alzheimer.

Nós ainda estamos procurando a seqüência de eventos onde nós poderíamos interferir e curar a doença sem causar danos”,
 diz Marcelle Morrison-Bogorad,PhD., diretor do NIA´s “Neuroscience and Neuropsychology og Aging Program”. 

O Dr Morrison-Bogorad conclui “os cientistas poderão um dia serem capazes de injetar uma substância na corrente sanguínea para extrair o amilóide através do líquido cefalorraquidiano. 

Isso pode acontecer com ratos – mas nós não sabemos se será possível em humanos”.

Proteína-Beta-Amilóide

DROGAS EM TESTE
AMPALEX
FDA: FASE II
O glutamato é um aminoácido liberado pelos neurônios com propriedades excitatórias.
Fixa-se em lugares específicos nos neurônios, receptores AMPA (alpha-amino2,3-dihidro-5methyl3-oxo-4-ácido isoxazolepropanóico). 
A estimulação dos receptores excitatórios neuronais é um grande passo na formação da memória. A droga modularia os receptores AMPA. 
Estudos preliminares demonstraram melhora cognitiva em idosos sem demência.

ALZHEMED
FDA: FASE III

Objetivo: Evitar a formação e o depósito de amilóide.

ATORVASTATIN (LÍPITOR)
FDA:FASE II/IIa/IIb

Objetivo: Evitar a formação e o depósito de amilóide.

BETA & GAMA - Secretase-Inibidores
FDA: FASE pré- Clínica

Objetivo: São duas proteases que fracionam o Precursor da Proteína Amilóide. 

Diminuir a ação dessas enzimas diminuiria a produção amilóide e retardaria a evolução da doença.
CLIOQUINOL (iodochlorhydroxyquin)
FDA: FASE II/IIa/IIb
Objetivo: inibe os íons Zinco e Cobre teoricamente diminuindo a produção de beta A4.

DAPSONE (AVLOSULFON)
FDA: FASE  II/IIa/IIb

Objetivo: ação antiinflamatória. Diminuiria a progressão da doença.

ESTRÓGENO (PREMARIN)
FDA: FASE III
Objetivo: retardar o início da doença.

HUPERZINE- A – Não regulada pelo FDA – Erva Chinesa
 
Objetivo: Inibidor natural da acetilcolinesterase, mais potente que o tacrine e o donepesil. 
Além de melhorar a cognição teria efeito neuroprotetor.
IBUPROFEN (MOTRIN,ADVIL,NUPRIN)
FDA: FASE III
Objetivo: Prevenir ou retardar o início da doença diminuindo o processo inflamatório cerebral relacionado com a formação das placas neuríticas.

LEUPROLIDE
FDA: FASE II/IIa/IIb

Objetivo: Melhoraria a cognição e diminuiria a progressão da doença. 
Modula a testosterona e o estrógeno que estariam relacionados com a formação da proteína TAU e da beta-amilóide A4.
Aprovado para o tratamento de câncer de próstata.
MELATONINA- Não regulada pelo FDA – Proibida no Brasil
MILAMELINE –(CI 979)
FDA:FASE   II/IIa/IIbObjetivo: Agonista muscarínico. Melhoraria a cognição. Parece ser bem tolerado.
MKC-231
FDA: FASE II/IIa/IIb
Objetivo: Aumenta a concentração de colina e da acetilcolina liberada

NAPROXEN (NAPROSYN, ALEVE, ANAPROX)
FDA: FASE III
Objetivo: ação antiinflamatória

NEFIRACETAN
FDA: FASE II/IIa/IIb
Objetivo: ativador colinérgico. Aumentaria a cognição.

NEOTROFIN ( AIT – 082 )
FDA: FASE : II/IIa/IIb

Objetivo: agente nootrópico. Melhoria global da cognição.

NS2330
FDA: FASE: II/IIa/IIb
Objetivo: aumentar a ação da acetilcolina, da noradrenalina e da dopamina.

PHENSERINE
FDA: FASE: II/IIa/IIb

Objetivo: Inibidor da acetilcolinesterase, inibindo a formação do Precursor da Proteína Amilóide.

ROFECOXIB (VIOXX) - ESTUDO DESCONTINUADO OUT/2004 FDA: FASE:III

Objetivo: ação antiinflamatória inibindo a formação das placas neuríticas.

ESTATINAS
FDA: FASE: II/IIa/IIb
Objetivo: Alterar o metabolismo do Precursor da Proteína Beta amilóide reduzindo a formação da A4 . Também testa a ação antiinflamatória, reduz a oxidação das lipoproteínas atenuando o dano celular causado pelo “stress oxidativo”.

VALPROATO (DEPAKENE , ÁCIDO VALPRÓICO)

FDA: FASE:IIIObjetivo: droga anticonvulsivante. Testa sua eficácia no controle da agitação em pacientes com doença de Alzheimer

CONHECENDO OS PASSOS DOS ENSAIOS PARA APROVAÇÃO DE NOVAS DROGAS
FDA

UMA VACINA ANTI-ALZHEIMER?

AN-1792 é o nome da droga que estava sendo investigada para demonstrar o seu potencial em estimular o sistema imunológico a “ reconhecer” e “atacar” as placas amilóides ,lesões características da doença de Alzheimer.

Essa droga conhecida como “ Vacina Anti-Alzheimer” é uma forma de beta-proteína,fragmento presente na maioria das placas amilóides.
Cientistas da Elan Incorporation desenvolveram esse tratamento baseando-se na teoria de que a administração de beta-amilóide poderia ativar o sistema imunológico que assim iria produzir seus próprios anti-corpos anti-amilóide.

A pesquisa foi conduzida pela Elan Inc em conjunto com o Laboratório Wyeth-Ayerst ,a divisão farmacêutica da American Home Products.
O que aconteceu com a droga NA-1972 nos ensaios clínicos?

Em Julho de 1999 a Élan publicou os primeiros promissores resultados observados com animais , estudo pré-clínico na Nature

Esses estudos demonstraram que injeções de NA-1792 evitaram a formação de placas amilóides nos cérebros de camundongos jovens e trangenicamente modificados,manipulados por engenharia genética para que produzissem amilóide humano.
A inoculação também havia reduzido o número de placas existentes em ratos idosos com a mesma alteração gênica.
Estudos posteriores realizados por um laboratório independente mostrou que a inoculação da  AN-1792 havia melhorado significativamente o desempenho das cobaias em testes de memória em labirintos.
Baseados nesses resultados pré-clínicos ambos a U.S. Food and Drug Administration (FDA) e a U.K. Medicines Control Agency  permitiram que o estudo iniciasse (Fase I) com humanos no sentido de verificar a segurança e a tolerabilidade da AN-1792 em pacientes com Alzheimer na fase intermediária ( mild to moderate Alzheimer's).
O estudo envolveu na U.K. cerca de 80 pacientes e o americano cerca de 24.

Os resultados dessa ( Fase I) , publicado em 2000 ,mostravam que a vacina parecia ser bem tolerada por humanos.Os testes também mostraram o aumento de anti-corpos anti-amilóide.
Baseados nesse resultados a Elan, no final de 2001, iniciou uma pequeno ensaio em Fase 2 nos EUA e na Europa envolvendo cerca de 360 pacientes com Alzheimer em fase intermediária.

Aproximadamente 300 participantes foram randomicamente escolhidos para receber a AN-1792 e os restantes receberam placebo.
Em Janeiro de 2002 , a Elan e o laboratório Wyeth-Ayerst suspenderam a administração da droga na Fase IIA depois quatro participantes que haviam recebido múltiplas doses da AN-1792 apresentaram sintomas de inflamação no cérebro.
Quando mais onze participantes apresentaram essa mesma e grave complicação no final do mês de Fevereiro de 2002,cientistas independentes do “ Safety Monitoring Committee” decidiram que mais ninguém deveria receber a droga AN-1792.
Os pesquisadores do estudo, continuaram e continuam a seguir os casos monitorando o grau de bem-estar dos participantes no sentido de detectar e medicar os que porventura apresentarem os sintomas de encefalite.Todos os pacientes que apresentaram os sintomas foram tratados pelos pesquisadores e de acordo com a Elan e Wyeth Ayerst, a maioria se recuperou.
O que nós aprendemos desde que a administração da droga AN-1792 foi suspensa?
A causa exata da inflamação cerebral não foi determinada.
As empresas e os pesquisadores estão estudando com profundidade o assunto no sentido de descobrir porque alguns pacientes desenvolveram esses sintomas como também para determinar que conclusões podem ser tiradas dos dados estatísticos desse ensaio.
Na conceituada revista   Nature Medicine de 15 de Outubro, 2002, Christoph Hock, MD, e colaboradores publicaram os resultados de um estudo com 30 participantes na Fase II em Zurique. Os dados de Hock confirmaram que os participantes haviam desenvolvido anticorpos para a beta –amilóide e que não parecia haver correlação entre a formação desses anticorpos com o risco do aparecimento dos sintomas de encefalite.Mais ainda ressaltou Hock; os anticorpos não reagiram com a molécula precursora da proteína beta-amilóide (cuja função ainda não é completamente conhecida) encontrada comumente nos nervos e em células de outros tecidos no organismo.
Em 16 de Março de 2003, na edição on-line da revista Nature Medicine, cientistas publicaram os resultados da primeira necropsia de uma participante do estudo com a vacina que havia demonstrado evidências dos poderosos efeitos da droga sobre o cérebro.
 A mulher era um dos 15 casos que havia apresentados sintomas de encefalite e seu cérebro estava seriamente comprometido,em toda sua extensão,com sinais de grave processo inflamatório.
Entretanto, em grande parte de seu cérebro não foram encontradas placas amilóides “atacadas” pela vacina – um fenômeno que não foi observados nos sete participantes que haviam recebido placebo.
Apesar da aparente redução de placas no cérebro , a AN-1792 parecia não ter sido capaz de reduzir os depósitos amilóides nos vasos sanguíneos dessa mulher ,fato que também foi  encontrado nos grande maioria dos outros pacientes com Alzheimer.
A  AN-1792 também demonstrou ser incapaz de “atacar” e prevenir o aparecimento de outras lesões características da doença de Alzheimer como os novelos neurofibrilares.
A primeira alusão sobre os eventuais efeitos da vacina sobre o desempenho cognitivo foi publicado por Christoph Hock e colaboradores em 22 de Maio de 2003, na revista Neuron.
Dos 28 participantes que continuavam envolvidos no estudo da Universidade de Zurique, os pesquisadores encontraram 19 que haviam desenvolvido anticorpos para a beta-amilóide e que haviam apresentado pouco ou nenhum declínio da função cognitiva quando comparados com os 9 que não haviam desenvolvido anticorpos pela estimulação da vacina.
Se bem que esse dados pareçam ser promissores , é bom frizar que eles representam menos de 10% do total de participantes do ensaio sendo possível que esse dados positivos não sejam confirmados quando a totalidade dos pacientes tiverem sido estudados com a mesma metodologia.
De acordo com o vice-presidente sênior de pesquisas da Élan, Dale Schenk, PhD, a análise  preliminar dos dados referentes sobre o desempenho da função cognitiva encontrados com a aplicação da “Alzheimer's Disease Assessment Scale-Cognitive Subscale (ADAS-Cog) “ - até o momento não demonstrou diferenças estatisticamente significantes entre os que receberam a droga com os que receberam placebo.
A escala “ADAS-Cog” é muito utilizada em ensaios clínicos na avaliação da função cognitiva. Dados definitivos sobre todos os participantes ainda estão em curso.
Que lições podemos tirar do fracasso desse estudo com a AN-1792?
Se bem que os resultados e suas complicação tenham falhado em confirmar até o momento que a vacina AN-1792 seja uma promessa a curto prazo , o estudo permitiu um avanço no entendimento dos efeitos de drogas estimulantes do sistema imunológico na doença de Alzheimer.
 Muitos especialistas acreditam que essa seja uma avenida  promissora de investigação e que a terapia imunológica seja um bom caminho a ser percorrido na prevenção e no tratamento da doença de Alzheimer.
Além de monitorar os participantes que receberam a AN-1792 ,os pesquisadores estão explorando estratégias no refinamento da vacina.Um desses possíveis refinamentos seria baseado no isolamento da porção beta-amilóide ao invés do uso integral do fragmento o que teoricamente geraria um risco menor na gênese das encefalites observadas .
Uma outra possibilidade a ser estudada seria a administração direta de anticorpos anti-amilóide modificados por engenharia genética ao invés de estimular o organismo a produzir  esses anticorpos por si.
De qualquer maneira esses são estudos que demandam tempo e não devemos esperar resultados práticos e aplicáveis a curto/médio prazos.


CÉLULAS-TRONCO – UMA ESPERANÇA?


Existem várias avenidas de pesquisa mais promissoras na busca das respostas sobre a causa e o tratamento da doença de Alzheimer do que a terapia por células-tronco. 

Pode haver algum avanço nesse tipo de pesquisa mas os cientistas não acreditam que esse seja o melhor caminho a ser percorrido.

As células tronco potencialmente podem ser capazes de reproduzir um único tipo de tecido,porém uma vez que na doença de Alzheimer múltiplas partes do cérebro estão comprometidas, é difícil crer que esse seja o caminho da cura no futuro. 

Não se pode esperar que dessa forma seja possível substituir os neurônios mortos,as outras células da arquitetura neuronal,e todos os subtipos neurobioquímicos que estão sediados em variadas formações celulares criticamente atingidos na doença de Alzheimer. 

Se bem que essa linha de pesquisa seja pouco promissora, quando comparada com a linha que estuda os fatores genéticos, não se pode excluir e muito menos fechar os olhos para essa possibilidade uma vez que as células-tronco podem formar vários tipos de células que tem já demonstrado benefícios em pacientes com Acidente Vascular Cerebral, doença de Parkinson, diabetes e distrofia muscular.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Medivation Pfizer Dimebon Resultados Conexão Estudo


When Pfizer Medivation released the disappointing results of its Dimebon Connection study it was a real set back for the Alzheimer's community....

Quando Medivation Pfizer divulgou os resultados decepcionantes do seu estudo conexão Dimebon era um verdadeiro retrocesso para a comunidade de Alzheimer ....
By Bob DeMarco Por Bob DeMarco
Alzheimer's Reading Room Sala de Leitura do Alzheimer

So far the news from Medivation on the Dimebon Connection study is limited. 
 
Até agora a notícia de Medivation no estudo Dimebon conexão é limitada.  
 
This is understandable. Isso é compreensível. Both Pfizer (PFE) and Medivation (MDVN) will need time to analyze the results and determine where to go from here with Dimebon. 
 
Ambos Pfizer (PFE) e Medivation (MDVN) vai precisar de tempo para analisar os resultados e determinar para onde ir a partir daqui com Dimebon.

Those currently enrolled in the three additional Dimebon clinical trials are feeling sad and confused. Aqueles matriculados nas três ensaios clínicos adicionais Dimebon está se sentindo triste e confuso.
"The results from the CONNECTION study are unexpected, and we are disappointed for the Alzheimer's community," said Dr. David Hung, president and chief executive officer of Medivation.
"Os resultados do estudo de ligação são inesperados, e estamos decepcionados de Alzheimer a comunidade," disse o Dr. David Hung, presidente e CEO da Medivation.

"We are working with our colleagues at Pfizer to better understand the CONNECTION data and we plan to present these data at an upcoming medical meeting."

"Estamos trabalhando com nossos colegas da Pfizer para entender melhor os dados de conexão e pretendemos apresentar esses dados em uma médica próxima reunião."
"We are evaluating the CONNECTION data with Medivation. After that review, Pfizer will be in a position to determine appropriate next steps regarding the dimebon program," said Dr. Briggs W. Morrison, senior vice president, clinical development, Primary Care Business Unit at Pfizer.  
 
"Estamos avaliando os dados de conexão com Medivation. Após essa revisão, a Pfizer estará em uma posição adequada para determinar os próximos passos em relação ao programa dimebon", disse Briggs W. Morrison, vice-presidente sênior de desenvolvimento clínico da Unidade de Negócios Primary Care na Pfizer.  
 
"We recognize the significant medical need, and we are committed to advancing treatment options for Alzheimer's disease."  
 
"Reconhecemos a necessidade médica significativa, e estamos comprometidos com o avanço opções de tratamento para a doença de Alzheimer."

CONNECTION Study Results Resultados CONEXÃO Estudo

CONNECTION is a Phase 3, multi-national, double-blind, placebo-controlled safety and efficacy trial involving 598 patients with mild-to-moderate AD at 63 sites in North America, Europe, and South America. CONEXÃO é uma fase 3, multi-nacional, duplo-cego de segurança, controlados com placebo e teste de eficácia envolvendo 598 pacientes com DA leve a moderada em 63 locais na América do Norte, Europa e América do Sul.

Patients had a mean age of 74.4 years and a mean score of 17.7 on the Mini-Mental State Examination (MMSE) upon entry into the study. Os doentes tinham uma idade média de 74,4 anos e uma média de 17,7 no Mini-Exame do Estado Mental (MMSE) aquando da entrada no estudo. More than 40 percent of the patients enrolled were in the United States. Mais de 40 por cento dos pacientes foram matriculados nos Estados Unidos. In the study, patients were randomized to one of three treatment groups, receiving dimebon 20 mg three times a day (TID), dimebon 5 mg TID, or placebo TID for six months. No estudo, os pacientes foram randomizados para um dos três grupos de tratamento, recebendo 20 mg dimebon três vezes ao dia (TID), dimebon TID 5 mg, três vezes por dia ou placebo durante seis meses. The 5 mg arm was included in the study to help define the effective dose range for dimebon treatment. O braço de 5 mg foi incluído no estudo, para ajudar a definir o intervalo de dose eficaz para o tratamento dimebon.

No statistically significant improvements for the 20 mg TID group relative to placebo were achieved on the co-primary endpoints. Não melhorias estatisticamente significativas para o grupo de 20 mg TID em relação ao placebo foram realizados na co-primária terminais.
  • One primary endpoint evaluated the effect of dimebon on cognition, as measured by the Alzheimer's Disease Assessment Scale-cognitive subscale (ADAS-cog), and showed that dimebon-treated patients achieved a 0.1 point difference from patients receiving placebo (p=0.86). Um objetivo primário avaliou o efeito do dimebon na cognição, como medido pela subescala de Alzheimer avaliação da doença Scale-cognitivo (ADAS-cog), e mostraram que os pacientes dimebon tratados atingiu um ponto de diferença 0,1 de pacientes que receberam placebo (p = 0,86). Neither group was significantly changed from baseline. Nenhum dos dois grupos foi significativamente alterada desde o início.
  • The other primary endpoint evaluated the effect of dimebon on independently-rated global function over the course of the six-month trial, as measured by the Clinician's Interview-Based Impression of Change Plus Caregiver Input (CIBIC-plus; p=0.81). O outro ponto final primário avaliou o efeito do dimebon sobre-avaliado de forma independente da função global ao longo do julgamento de seis meses, medida pelo clínico com base em entrevistas Impression of Change Plus Cuidador de entrada (CIBIC-plus; p = 0,81).
  • According to the CIBIC-plus scale, 64.9 percent of the patients treated with dimebon 20 mg TID showed improvement or no change at Week 26 compared to 65.4 percent of placebo-treated patients. De acordo com a escala CIBIC-plus, 64,9 por cento dos pacientes tratados com 20 mg TID dimebon apresentaram melhora ou nenhuma alteração na 26 ª semana em comparação com 65,4 por cento dos pacientes tratados com placebo.
  • Results for the dimebon 5 mg dose were similar to the dimebon 20 mg and placebo, although they were numerically lower. Resultados para a dose de 5 mg dimebon foram semelhantes aos dimebon 20 mg e placebo, apesar de serem numericamente inferiores.

The 20 mg TID dimebon-treated patients also showed no statistically significant differences compared to placebo on the secondary efficacy endpoints. Os 20 TID dimebon pacientes tratados com magnésio também não mostraram diferenças estatisticamente significativas em comparação com placebo sobre a eficácia secundários.
  • After six months of treatment, patients treated with dimebon showed a 0.4 point difference from patients taking placebo on activities of daily living (p=0.61), as measured by the Alzheimer's Disease Cooperative Study Activities of Daily Living Scale (ADCS-ADL). Após seis meses de tratamento, os pacientes tratados com dimebon mostrou uma diferença de 0,4 ponto doentes que tomaram placebo sobre as actividades da vida diária (p = 0,61), medido pela doença de Alzheimer Estudo Cooperativo Activities of Daily Living Scale (ADCS-ADL). Neither group was significantly changed from baseline. Nenhum dos dois grupos foi significativamente alterada desde o início.
  • The dimebon-treated group showed a 1.6 point improvement on behavior compared to placebo (p=0.17), as measured by the Neuropsychiatric Inventory (NPI). O grupo dimebon-tratados mostraram uma melhoria de 1,6 sobre o comportamento em relação ao placebo (p = 0,17), medido pelo Inventário Neuropsiquiátrico (NPI). Compared to baseline, each group was improved, but this change was only significant for the dimebon group. Comparação com a base, cada grupo foi melhorada, mas essa mudança só foi significativa para o grupo dimebon.
  • On the Mini Mental State Examination (MMSE), another measure of cognition, both groups improved significantly over baseline (dimebon 0.7; placebo 1.2). No Mini-Exame do Estado Mental (MMSE), outra medida de cognição, ambos os grupos melhoraram significativamente ao longo da linha de base (dimebon 0,7; placebo 1.2). The difference favoring placebo was not significant (p=0.10). A diferença favorecendo o placebo não foi significativa (p = 0,10).
  • Results for the dimebon 5 mg dose were similar to dimebon 20 mg and placebo, although they were numerically lower. Resultados para a dose de 5 mg dimebon foram semelhantes aos dimebon 20 mg e placebo, apesar de serem numericamente inferiores.
  • Dimebon, 20 mg orally three-times daily, was well tolerated in the study. Dimebon, 20 mg por via oral três vezes ao dia, foi bem tolerada no estudo. The number of patients with at least one adverse event was similar in the dimebon 20 mg and placebo groups (72.0% vs. 74.2%, respectively). O número de pacientes com pelo menos um evento adverso foi semelhante nos dimebon 20 mg e placebo (72,0% vs 74,2%, respectivamente).
  •  
  • The most frequently reported adverse events (.5%) in patients in the 20 mg dimebon group occurring more commonly than in the placebo group included somnolence (11.0% vs. 10.1%), dry mouth (8.5% vs. 6.6%), headache (9.5% vs. 5.6%), dizziness (7.5% vs. 5.1%), constipation (5.5% vs. 3.5%), cough (7.5% vs. 3.5%) and depression (6.0% vs. 3.5%). Os eventos adversos mais freqüentemente relatados (0,5%) em pacientes no grupo de 20 mg dimebon ocorrem mais comumente do que no grupo placebo incluíram sonolência (11,0% vs 10,1%), xerostomia (8,5% vs 6,6%), dor de cabeça (9,5% versus 5,6%), tonturas (7,5% vs 5,1%), constipação (5,5% vs 3,5%), tosse (7,5% vs 3,5%) e depressão (6,0% vs 3,5%).
  •  
  • Similar rates of adverse events were observed for the 5 mg TID group. As taxas similares de eventos adversos foram observados para o grupo TID 5 mg. No clinically significant findings were noted in assessment of vital signs, clinical laboratories or on electrocardiography (ECG). Sem alterações clinicamente significativas foram observadas na avaliação dos sinais vitais, laboratórios clínicos e no eletrocardiograma (ECG).

A Proteína GM-CSF, da artrite e, sua versão sintética, a LEUKINE, usada atualmente em tratamentos contra o câncer, já aprovada pela autoridade de saúde americana, podem proteger contra Alzheimer, diz estudo

23/08/2010 


Uma pesquisa feita por cientistas americanos afirma que uma proteína produzida pelo corpo em casos de artrite reumatoide pode ajudar a combater o surgimento do Alzheimer.

No estudo, publicado na revista científica Journal of Alzheimer's Research, camundongos que receberam a proteína GM-CSF tiveram desempenho melhor em testes de laboratório envolvendo a memória.

A proteína GM-CSF é uma das substâncias produzidas pelo sistema imunológico em pessoas com artrite reumatoide.

Uma versão sintética da proteína já é usada atualmente em tratamentos contra o câncer.

Uma pesquisa já havia identificado que pessoas com artrite reumatoide têm menos tendência a desenvolver o Alzheimer.

No entanto, se acreditava que isso acontecia devido ao uso de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs).


'Catadores de lixo'

O novo estudo contesta esta tese. Na pesquisa, os cientistas da University of South Florida usaram camundongos geneticamente alterados, com problemas de memória semelhantes ao dos pacientes com Alzheimer.

Os camundongos receberam tratamento com a proteína. Outros ratos receberam um tratamento com placebo, sem efeito algum.

Ao final de 20 dias de pesquisa, os animais que receberam GM-CSF tiveram desempenho consideravelmente melhor em testes de memória e aprendizagem. Camundongos que receberam o placebo não tiveram mudança no seu desempenho.

Os pesquisadores acreditam que a proteína ajuda a formar células especiais - chamadas de microglias - no sangue ao redor do cérebro.

Estas células seriam responsáveis pelo combate a placas comumente encontradas em pessoas com Alzheimer.

As microglias funcionam como "catadores de lixo", indo a áreas inflamadas ou danificadas e retirando todas as substâncias tóxicas.

Os cérebros dos camundongos tratados com a proteína GM-CSF tiveram 50% a menos de beta-amiloide, uma substância que forma as placas características do Alzheimer.

Os pesquisadores também observaram um aumento nas conexões das células nervosas do cérebro nos camundongos tratados com GM-CSF, o que poderia explicar o bom desempenho deles nos testes.

Testes com pessoas

O pesquisador Huntington Potter, que liderou a pesquisa, afirma que as conclusões do estudo trazem uma "explicação convincente" sobre por que pessoas com artrite reumatóide têm risco menor de desenvolver Alzheimer.

A LEUKINE, uma versão sintética da proteína usada atualmente em tratamentos contra o câncer, já foi aprovada pela autoridade de saúde americana


Os cientistas defendem agora que a substância seja testada também contra o Alzheimer.

"Nosso estudo e o histórico seguro do remédio sugerem que a LEUKINE deveria ser usada em testes em pessoas como tratamento potencial contra o Alzheimer", afirma Potter.

Especialistas britânicos, que também estudam a doença, afirmam que a experiência é "um passo importante" na pesquisa sobre Alzheimer. No entanto, eles afirmam que é preciso testar se o método funciona em pessoas.

"Resultados positivos em camundongos são o primeiro passo importante em qualquer tratamento novo. É animador ver que a equipe já está planejando o próximo passo crucial, que é o teste com pessoas", afirmou Simon Ridley, diretor de pesquisa da fundação britânica Alzheimer's Research Trust.

Para Susanne Sorensen, da Sociedade de Alzheimer da Grã-Bretanha, o estudo pode ajudar a responder algumas questões que há muito tempo intrigam os cientistas.